Secretário vai a Câmara e esclarece: ?Se depender de nós a maternidade não fecha?

por adm — publicado 19/11/2019 00h00, última modificação 16/01/2021 13h05

Sempre com o compromisso de dialogar os assuntos pertinentes para uma vida melhor de todos em Pedro Leopoldo, o Presidente da Câmara, Paulinho da Farmácia, convidou o Secretário Municipal de Saúde, Fabrício Simões, para esclarecimentos em relação à maternidade.

Nos últimos dias a história que o local será fechado tomou conta das ruas e virou alvo de críticas e muita polêmica. Fabrício, no entanto, esclareceu que a maternidade tem dono, no caso o Instituto Nacional com sede em São Paulo e que somente eles podem responder se vai fechar ou não. O executivo torce e trabalha para que isso não aconteça, mas reconhece que existem desafios nesse processo.

O Secretário explicou que entre a prefeitura e a maternidade existem dois convênios firmados, um pago com dinheiro enviado do Ministério da Saúde e outro com verba própria e que negociam com a empresa que é proprietária do local.

“A pergunta que a gente tem recebido e visto por aí é: 'A maternidade vai fechar?' Eu não sou a pessoa indicada para responder isso. Não sei se todos sabem, mas a maternidade é instituição privada. Ela não é de responsabilidade da prefeitura. Eu, interessado em fazer uma parceria, tenho que conversar com o dono. Eu não posso passar por cima de quem manda que é o INDSH”, explicou Fabrício que disse ainda como anda a situação entre prefeitura e maternidade.

“Temos dois convênios com a maternidade. Não queremos finalizar a parceria. Um dos convênios já foi prorrogado até setembro de 2020, este o dinheiro é de Pedro Leopoldo e de outros municípios e vem do Ministério da Saúde. O segundo é de fontes próprias, do tesouro do município, e é esse que temos dificuldades. A gente vem negociando com o Instituto por uma série de razões. A gente entende que hoje, considerando que o Ministério da Saúde tem um teto de gastos, isso vai durar 20 anos que é o congelamento feito no governo Temer. Temos outro desafio que é o governo estadual. Estamos há praticamente um ano sem receber dinheiro de remédio do estado. Quando não vem dinheiro do estado eu tenho que tirar dinheiro do município. Se depender do município não fecha”, acrescentou.

Simões reconheceu ainda que há um atraso no repasse para a maternidade em um dos convênios, algo que gera um desgaste entre o Instituto Nacional e o executivo, todavia, esse problema ocorre desde a última administração.